Sindicato exige<br>direitos nas Lajes
«O facto dos norte-americanos terem eliminado, do texto do anúncio de emprego, o parêntesis escandaloso, que excluía os cidadãos portugueses, após a denúncia do Sabces Açores, é o mínimo que se exigia, mas atenção, porque na prática os portugueses não ocuparão nenhuma destas vagas» - avisaram o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e Serviços dos Açores e a União de Sindicatos de Angra do Heroísmo.
Em comunicado, as estruturas da CGTP-IN consideram «lamentável que, quer o Governo Regional dos Açores, quer o Governo da República, tenham procurado desvalorizar os problemas laborais da Base das Lajes», na sua reacção a este episódio.
Perante uma situação laboral «muito complicada», «todo o apoio por parte das autoridades portuguesas seria bem-vindo, mas a verdade é que este apoio quase nunca acontece e os trabalhadores sentem-se usados como moeda de troca no Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América». No comunicado, recorda-se que este acordo está em vigor há 12 anos, mas nunca foi ratificado pelo Congresso dos EUA, não possuindo força de lei neste país, o que faz com que os norte-americanos «só o cumpram quando lhes convém». Quanto às autoridades portugueses, «não têm pressionado no sentido de alterar esta situação, antes pelo contrário, continuam a ser condescendentes e submissas aos interesses dos EUA».
Além de casos já antes denunciados, o sindicato e a união reclamam dos governantes portugueses «medidas que salvaguardem não apenas os interesses e direitos dos trabalhadores portugueses como a própria dignidade do País e soberania nacional».
Em comunicado, as estruturas da CGTP-IN consideram «lamentável que, quer o Governo Regional dos Açores, quer o Governo da República, tenham procurado desvalorizar os problemas laborais da Base das Lajes», na sua reacção a este episódio.
Perante uma situação laboral «muito complicada», «todo o apoio por parte das autoridades portuguesas seria bem-vindo, mas a verdade é que este apoio quase nunca acontece e os trabalhadores sentem-se usados como moeda de troca no Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América». No comunicado, recorda-se que este acordo está em vigor há 12 anos, mas nunca foi ratificado pelo Congresso dos EUA, não possuindo força de lei neste país, o que faz com que os norte-americanos «só o cumpram quando lhes convém». Quanto às autoridades portugueses, «não têm pressionado no sentido de alterar esta situação, antes pelo contrário, continuam a ser condescendentes e submissas aos interesses dos EUA».
Além de casos já antes denunciados, o sindicato e a união reclamam dos governantes portugueses «medidas que salvaguardem não apenas os interesses e direitos dos trabalhadores portugueses como a própria dignidade do País e soberania nacional».